domingo, 13 de novembro de 2011

Call of Duty: Modern Warfare 3 - veja o que rolou no lançamento nacional do game

Evento na capital paulista contou com os diretores de arte responsáveis pelo jogo mais vendido do ano. Fãs puderam se divertir e ganhar diversos prêmios.




Call of Duty: Modern Warfare 3
Lucas Tavares e Caio Carvalho

A espera finalmente acabou, e um dos jogos mais aguardados do ano chegou ao Brasil. O título? Call of Duty: Modern Warfare 3.

A Livraria Saraiva do Morumbi Shopping foi palco de um grande bate-papo entre a imprensa, os fãs e dois grandes nomes do mundo dos games. No dia 9 de novembro, executivos da Activision vieram ao país para promover o lançamento nacional do jogo Call of Duty: Modern Warfare 3 para PS3, Xbox 360 e PC, desenvolvido pela Infinity Ward e Sledgehammer. Alejandro Gil, chefe de arte do jogo, responsável pela parte de design e gráficos do game, e John Dilullo, diretor de vendas da Activision na América Latina, conversaram e tiraram dúvidas de quem esteve por lá.

Entre os diversos assuntos abordados, Alejandro falou para o Olhar Digital um pouco sobre os reviews publicados por veículos como o Metacritics, site que reúne opiniões da imprensa e dos próprios usuários sobre os games. Ele salientou que vê muito mais importância nas opiniões dos usuários do que na da imprensa. "A análise dos consumidores refletem diretamente nas vendas. São elas que indicam se os fãs gostaram ou não do game", diz.

Quando questionado sobre o modo multiplayer do game, Alejandro disse que a principal mudança ficou por conta dos Killstreaks – quantidade de assassinatos que o jogador faz sem morrer –, que agora são chamados Pointstreaks. Alejandro nos explica que, com a atualização, as partidas entre os jogadores ficaram mais justas.

"A evolução é notável. Uma reclamação freqüente dos jogadores de Modern Warfare 2 era a desigualdade entre diferentes modos de jogo. Agora, por exemplo, o jogador ganha mais pontos ao matar os inimigos se movimentando pelo mapa do que aquele que mata parado, escondido", explica. Além disso, Gil diz que o modo de jogo acaba deixando o game sem um fim estabelecido, garantindo diversão por mais tempo.

Reprodução

Os dois também foram questionados sobre o preço do game no país, que é de R$199. John diz que "as taxas, logística e manufatura dificultam a redução do custo do jogo". Mas, promete: "a partir de 2012, essas taxas cairão", em uma visão positiva sobre o mercado no país. Para ele, a distribuição oficial de games no Brasil melhorou consideravelmente: "Há alguns anos, um game demorava cerca de 2 semanas para chegar aqui. Agora, podemos ver que o MW3 está sendo lançado apenas 1 dia depois do lançamento oficial nos EUA".

Mas havia algo que precisávamos perguntar a Alejandro: "Você jogou o novo Battlefield 3?". Gil aceitou bem a pergunta e respondeu com classe: "Não joguei! Essas competições são mais ligadas na estrutra da empresa, raramente têm a ver com a gente, no time de desenvolvimento. Eu tento não pensar muito nisso e fazer o meu trabalho da melhor maneira possível. Até porque diversos desenvolvedores mudam de estúdios. Eu mesmo conheço alguns da EA. Mas ainda não joguei Battlefield 3 para saber".

Boinas, camisetas e cartazes de Call of Duty: os fãs que marcaram presença

Cerca de três horas antes da abertura do evento, uma gigantesca fila se formou na entrada do local para acompanhar de perto o lançamento oficial do game. Algumas pessoas surpreenderam pelo conhecimento da história e de detalhes do game, e outras até se caracterizaram com camisetas, boinas e outros assessórios de game como CoD: Black Ops e CoD: Modern Warfare 2.

Reprodução

Um vídeo de Call of Duty: Modern Warfare 3 foi exibido para marcar a estreia do game no Brasil. O evento contou com muita interação entre os organizadores do evento e os fãs. Vários soldados caracterizados com o figurino dos personagens do game - incluindo réplicas de brinquedo das armas - fizeram a cabeça dos visitantes, além de modelos vestidas com roupas de exército. Brindes como pôsteres, chaveiros e squeezes personalizados foram dados àqueles que responderam um quiz de perguntas sobre a série COD. Quem comprou o jogo na pré-venda, pôde fazer a retirada na hora.

"Apesar do ótimo singleplayer, o mais bacana mesmo vai ser o multiplayer. Soube que eles pegaram várias manobras do Call of Duty 2: Black Ops e acrescentaram um armamento novo", diz Eduardo Di Mattina, estudante. "Agora, acho que as principais diferenças do Modern Warfare 3 em relação aos dois primeiros games da franquia, além das armas melhoradas, são os efeitos novos, como os gráficos e sistemas de mapas contidos no jogo, que realmente estão incríveis".

Bianca Jhordão, tradutora oficial do evento, diz que adora o game por fazê-la se sentir dentro de uma guerra de verdade e que, pelo fato de ser em primeira pessoa, a energia das batalhas é muito grande. A moça afirma que o gosto por esse estilo veio do pai, que é historiador: "Sempre que possível assistíamos a filmes de guerra, e acredito que os jogos nessa área hoje são muito bem trabalhados". Além disso, Bianca acredita que hoje, as garotas adoram estar dentro desse universo de games, que antes era dominado pelo público masculino.

Futuro dos games: Brasil não está de fora

John disse estar otimista quanto ao futuro dos games por aqui. Ele e Gil concordam que o mercado brasileiro é, atualmente, um dos mais importantes das Américas, e esperam que até 2020 o país se torne a maior potência de jogos da América Latina, quando um novo jogo da série Call of Duty será lançado – de acordo com os desenvolvedores. Os dois garantem que já têm capacidade de desenvolvimento para a próxima geração de consoles, uma vez que, segundo Alejandro, a equipe trabalha sempre para evoluir a capacidade gráfica ao extremo, tornando os games parecidos com filmes em alta definição. "Estamos prontos”, diz.

Nenhum comentário:

Postar um comentário